Sumiço…

A pessoa aqui sumiu só um pouquinho - só 1 mês sem postar – quase nada, imagina. Mas a vida aqui está em turbulência total… Mudanças, planos e ainda por cima fiquei mais velha neah?! Isso é meio deprimente, mas passa…

Um resumo da ópera, não estou mais na Telefônica agora eu sou Analista do NOC da BT (multinacional inglesa). Eu fiz a entrevista em Dezembro, alguém se lembrava disso? Para ser honesta eu mesma já tinha quase esquecido quando o gerente me ligou dizendo que havia sido aprovada.

Então foi correria para pedir demissão da ISS e correr de braços abertos para BT apesar do medo imenso em função do inglês (e agora por causa do espanhol também). Mas, é minha área e o que eu quero para mim… Comecei no dia 17 de Fevereiro, e estou na loucura tentando acompanhar o ritmo louco de trabalho.

Quando fui chamada (na semana do meu aniversário, olha que presentão) eu resolvi que deveria comemorar e fiz um churrasco no meu aniversário foi muito bom, família, uns poucos e bons amigos … Delícia, fazia tempo que eu não fazia festa de aniversário e adorei, pretendo fazer todos os anos agora se possível.

Fui passar o final de semana no litoral com meus pais. Muito bom, sol, céu azul, aquele marzão de meu Deus… AMO muito tudo isso… Pena que precisava voltar e trabalhar, mas consegui me divertir, eu e o pequeno ninja também apesar de que este ano ele estava meio receoso com a água inicialmente, mas se soltou. Ano que vem prevejo que o peixe não vai querer sair de lá.

O meu computador continua uma merda, pretendo sanar isso este final de semana indo na SIC (como diz a Kmooh) – Santa Ifigênia Corporation e finalmente montar uma Pandorinha nova, afinal eu preciso muito do pc tenho que estudar para a certificação e inglês também. Estou meio neurótica com isso.

Estou sentindo falta da terapia, porque faltava ainda muitas sessões para eu melhorar (fato), ando com aquele desequilíbrio de novo em uma imensa montanha russa emocional, e isso não é bom … Mas vamos seguindo, sempre em frente.

Este é um breve resumo do último mês. No fim das contas eu estou bem, mas sei que logo estarei ainda melhor, vou voltar a escrever no meu blog e acredito que vou incluir novas coisas por aqui. Acho que vou acabar criando um blog único na minha vida.

I don’t know, mas é uma idéia a se pensar.

=D

I’m not very well today!

 

Sabe o que acontece comigo?! Pois bem, nem eu sei ao certo. O caso é que não estou boa… Estou novamente desorientada, sinto falta da terapia… Estava me fazendo bem, mas é um processo lento e longo. Não estou equilibrada ainda, e isso é um perigo na minha opinião eu tenho medo de voltar ao ponto de partida e piorar novamente.

Já aprendi algumas coisas sobre mim, mudei alguns conceitos e pré-conceitos mas ainda não é suficiente, e me sinto em crise. Não sei como sair disto que sinto no momento, ainda não compreendi qual o exato problema e nem a dimensão dele.

Sei que estou novamente em uma gangorra emocional, me sinto um pouco mais forte para lidar com isso, mas não o suficiente e não sei por quanto tempo consigo segurar essa onda avassaladora que está confinada no meu corpo. Será que alguém compreende?!

Preciso desabafar, alguém que me oriente, não sei. Estou em um loop e cansada demais para prosseguir… Um medo encontra-se alojado aqui, e meu peito está apertado, bem nem eu mesma compreendo.

Algo que me irrita profundamente é a compulsão alimentar que se segue a qualquer problema ‘emocional’ com o qual eu não saiba lidar. Alguém me ajude, eu vou pirar. ^^

Vou dormir. Estou precisando.

Humpft.

 

Eu estou tão, mas tão cansada que dá pena de mim mesma e ao mesmo tempo sinto de vontade de me bater – como àquelas pessoas que se auto flagelam em penitência de seus pecados, e ‘preguiça’ é um deles que deveria ser punido severamente.  Procrastinar voltou a ser a palavra chave da vida, sempre arrumando uma ‘boa’ desculpa para protelar os deveres.

Apesar de tentar refletir (como orientado pela psicóloga) e encontrar motivo para este completo desanimo e descaso para com minha vida, eu não sei e ainda não consegui refletir longamente a respeito é algo que devo descobrir com urgência, pois trata-se de uma reflexão importante para continuar e passar por isso.

Eu passei esses dias sem escrever (apesar de ter coisas para contar) pois o que eu gostaria mesmo de expor, que é a minha chateação master com uma pessoa – que ainda martela meu coração e minha alma - eu preferi guardar no meu amago e contar para uns poucos, talvez bem poucos mesmo, não quis que ficasse registrado e nem publico, é particular e meu.

Meu corpo inteiro dói muito e sei que a culpa é minha, pela falta de cuidado que ando tendo para com o coitado – como por exemplo, neste exato momento há um copo de quase 500ml de coca-cola a minha frente (isso não é cuidar exatamente),  além da alma e da mente que também andam largadas ao vento.

Não quero justificar meus atos, e preciso refletir muito sobre algumas coisas minhas, como atitudes para com os outros e com a minha vida também. O que sei é que nada sei, e neste momento tudo é agravado pelo sono imenso que sinto, estou me adaptando a nova rotina (falarei dela no próximo post) e isso é sempre complicado para o corpo.

Em alguns momento em queria mesmo era deitar e dormir infinitamente. Estou passando por um ciclo de gangorra de humor e isso é terrível, e nem tenho mais a Vivian para me apoiar – em função da nova rotina a terapia tá meio parada por tempo indeterminado por enquanto, não sei ao certo o que vou fazer, … Mas vou pensar a respeito.

Pois é. Hoje estava querendo o muro das lamentações.

O caos impera. Por enquanto!

Hoje vivi o caos, e sei exatamente o porque. Falta de planejamento tanto com relação ao tempo, como com minhas ações. Então comecei a pensar na história de otimização do tempo, e então. Vamos aos fatos, descobri que passo tempo demais no “Quadrante I”.

*** Quadrante I ***

Quadrante do Stress, onde nós gerenciamos, executamos ou respondemos às tarefas importantes que se tornaram urgentes por não terem sido resolvidas a tempo. Pode estar sobrecarregado por falta de planejamento ou falha em prever obstáculos.

Agora ando reparando mais nas minha atitudes para melhora-las, afinal é necessário se conhecer para saber onde o ‘calo’ aperta. Hoje estive reparando que realmente eu trabalho tempo demais com o quadrante 1, gasto tempo em afazeres deixados para a última hora e fico cansada e stressada em demasia.

Além disso acabo negligenciando algumas outras coisas importantes (como meu emprego hoje) e isso é bem preocupante. Sendo assim acho que realmente está na hora (para não dizer passado da hora) de eu aprender com meus ‘erros’ e melhorar, porque na vida é necessário organização e otimização de tempo. E tempo é dinheiro – algo importante de se lembrar. E pelo pouco que li, vi que o interessante é aprender a ficar mais tempo no “Quadrante II”.

*** Quadrante II ***

Quadrante da Qualidade, onde planejamos, antecipamos e tomamos ações preventivas para evitar futuros problemas. Gastando mais tempo neste quadrante, aumentamos nossa capacidade de fazer o melhor, com mais qualidade e produtividade. Ignorar este quadrante tem como resultado o aumento do stress e criação de novas crises, Falhar neste quadrante, significa transferir tarefas para o Quadrante 1 (Stress).

Em resumo:

• Tarefas importantes, mas não urgentes.
• Incluem atividades de planejamento, melhoria de métodos, inovações, desenvolvimento e educação, ampliação da rede de contatos, tempo com a família, etc.
• Necessitam ser feitas, reserve um tempo para elas antes que se tornem urgentes.
• Estratégia: prepare uma agenda para estas atividades.

Pois bem, tenho que fazer uma lista e adequar na matriz de prioridades e planejar melhor meu tempo, porque o dia de hoje foi terrível, e espero que logo eu esteja com um controle melhor da situação, porque esse caos me irrita.

Enfim. Estou sentindo a coisa fluir, afinal já prestei atenção em algo que antes me parecia ‘normal’. ^^

Here we go.

[droga-viu-saco]

Hoje estou desanimada, e o motivo é realmente muito 'besta' (sendo sincera comigo mesma) mas ai chego a conclusão que realmente sou muito infantil e não sei lidar com a frustração (ou algo assim), e eu até tento fugir de situações que podem me entristecer (me frustram no caso).

Sendo mais clara e específica para analisar a situação de forma mais objetiva, ontem eu fui fazer uma entrevista em uma empresa grande de telecomunicações, a BT onde uma amiga minha trabalha e por sinal, ela que me indicou. A empresa é muito boa (britânica), e eu queria - alias, quero - e muito entrar mas estava totalmente insegura em função de precisar fazer parte da entrevista em inglês.

O meu inglês está enferrujado e nem é assim tão bom, e não tinha certeza que conseguiria encarar um atendimento em inglês. Eu estava nervosa e ansiosa e nem sabia que queria realmente ir lá, na verdade se dependesse exclusivamente de mim eu não teria ido, na boa (e novamente sendo sincera comigo mesma). Mas como 'de repente' a entrevista estava marcada, me vi jogada na fogueira (risos), segurei na mão de Deus e fui.

Sobre meu desempenho na entrevista, eu oscilo entre pensar que até que fui bem e até seria possível eu passar - e isso é o que eu esperava mesmo que acontecesse, e pensar que fui uma porcaria e o meu inglês foi o pior de todos os tempos e que a possibilidade de eu passar é inexistente e inclusive fui motivo de 'piada' - existe um lado que me diz que estou me "sabotando" e duvidando da minha capacidade - como acontece muito comigo.

A verdade mesmo não tem como eu saber, tenho que esperar o contato prometido - se ele acontecer (porque afinal todos sabemos que em geral eles prometem e não ligam. E pode ser também que eles comentem algo com a Keli e ai ela me fala.

Bem, assim que essa chateação passar eu sei que vou pensar que serviu de aprendizado. Sei o que devo treinar para falar em inglês (sobre meu trabalho, porque meu inglês técnico é um tanto limitado), foi uma experiência proveitosa digamos assim e ainda não tenho certeza que foi em vão a ida até lá.

So, let to wait.

Fuga.

 

1. ato ou efeito de fugir

Derivação: sentido figurado.
ação ou recurso para subtrair-se a uma dificuldade, a um dever etc.; escapatória

Eu estava analisando algumas atitudes minhas esses dias, e descobri algo muito triste (na verdade não sei se seria bem esta palavra). Que eu na verdade uso algumas (ou muitas) coisas para fugir de outras, ou na verdade, de uma só, da frustação. Busco o caminho mais fácil, e fugir em geral parece ser bem mais fácil, apesar de eu saber e comprovar que nem sempre o caminho mais fácil é o melhor (usualmente não é, fato).

Aqui preciso dar um exemplo, porque foi assim que percebi mais este fato. Como ‘todos’ sabem que tenho que estudar para a bendita certificação, e eu a ‘menina nerd’ e ‘perfeitinha’ neste assunto se acha extremamente burrinha, comparada com algumas pessoas por exemplo minha irmã, que tem uma “facilidade” absurda na área. Então no meio dos estudos eu simplesmente descobri um novo hobby/vício o Scrapbooking Digital.

Para piorar eu me dei bem com o negócio, afinal eu tenho um lado meio design dentro de mim, eu abandonei a dificuldade, alias, a faculdade só pelo fato de que não pensava em fazer isso pelo resto da minha vida, porque eu quero mesmo é ser engenheira. Mas eu gosto da parte gráfica, gosto de mexer no Photoshop, editar imagens, assim como gosto de programação… Isso não é discutível e nem mesmo algo ruim, o ‘problema’ digamos assim é largar a minha obrigação por medo e me enfiar em algo ‘não produtivo’ vamos chamar assim.

Sinto-me péssima com essa verdade batendo na minha cara, mas chega uma hora que é necessário assumir e sair desse ciclo vicioso. Repensar e criar verdadeiramente prioridade, rotinas e tudo isso que sinto uma dificuldade extrema em fazer mas é preciso e já foi-se o tempo em que podia largar ‘nas mãos de Deus’, coitado, tantas coisas para cuidar e bem mais importantes do que meus caprichos.

Estou com a cabeça martelando, tanta coisa. Simplesmente não sei o que fazer. Preciso caminhar, respirar, pensar… Ou talvez, nadar. Eu amo, relaxa e ajuda a colocar a cabeça em ordem. Preciso conseguir escrever… Me dedicar aos meus “deveres de casa” nas férias que vou ter da terapia, não adianta só me esforçar 45min por semana. (FATO).

Tenho que acordar para vida, chega de dormir e deixa-la passar. Não vou mais fugir, nem de mim, nem das minhas responsabilidade e muito menos dos meus sentimentos. Cansei de mentiras, e fugas sem sentido. Essa vida não é para mim, não mais. Vou traçar metas e planos. Quero tanta coisa, e só reclamar não vai me trazer nada, eu sei disso. Mas ah, como é difícil.

Preciso refletir (foi isso que a psicóloga disse).

4. meditar, pensar demoradamente

 

Ser imediatista não me ajudou, vou cultivar a paciência. Porque ela é uma virtude, mas só a tem quem se esforça.

É isso. E lá vou eu ….

Piorar para melhorar?

Então cá estou eu para mais uma sessão no divã, esse titulo pode parecer estranho mas faz total sentido. Ontem, em mais uma sessão de terapia ‘aprendi’ mais um pouco sobre minha mesma.

Acontece que esse aprendizado, de certa forma dói e machuca. Digamos que é uma dor necessária e de certa forma boa de se sentir. Soa meio masoquista, mas é a realidade. E inclusive a psicóloga concordou comigo, que antes de melhorar e superar algumas coisas a gente piora, porque deparamos com verdades que antes nós ignorávamos nem sempre de forma deliberada. Viver na superficialidade do sentimento é algo que pode trazer muita dor futura.

Eu estou em um momento ‘ruim’ digamos assim, quando começo a refletir sobre o que conversamos nas sessões e vou encontrando algumas ‘respostas’ ou até cenas que concordam com as coisas que a Vivian me disse, dói sim. Afinal, diz a velha máxima que a verdade dói, mas tenha certeza a ignorância é pior. Quando conhecemos a verdade, temos o poder que lutar pela mudança, mas quando ignoramos completamente o que somos como é possível mudar?!

Algo que surgiu nesta sessão foi sobre a vontade do ser humano em ser Onipotente, ou como se utiliza desta mascara de poder e de bastar-se. Bem, o fato é que não posso desmentir que eu tento em algumas situações demonstrar maior força do que eu realmente tenho. Isso em alguns casos não é algo ruim, mas… Não dá para se esconder nisso a vida inteira. Onipotente somente Deus.

Outra coisa que foi importante nessa sessão foi um momento que ela me fez uma pergunta, e sem nenhum tipo de reflexão eu respondi “não sei… se eu soubesse a resposta provavelmente seria mais fácil encontrar a solução…” e ela riu da minha cara e disse que é preciso refletir, as respostas em geral não vêm assim de bate e pronto… Para mim é difícil ser assim ‘subjetiva’ sou muito exata, do tipo 2+2=4 e preto é preto e branco é branco.

Então eu tenho lições de casa, treinar meu foco, encontrar meu limite e daí procurar meu equilíbrio, também refletir sobre as coisas e não procurar respostas, encontrar argumentos, e coisas do gênero.

Difícil. Mas eu posso e consigo.

Os posts das sessões estão ficando meio vagos uns resumos. Eu preciso escrever assunto por assunto, senão ficará um livro. Enfim. Logo eu faço isso.

We can do it.

Sessão de 27/11 - Foco e Frustação

Bem, o post está um tanto quanto atrasado afinal de contas amanhã já tem uma nova sessão, novos assuntos, reflexões e eu mal tive tempo de ‘analisar’ a última, mas eu estava um tanto quanto impossibilitada de digitar (assunto para outro post, afinal nem é tão importante no momento). 'Desculpas' a parte, a sessão foi muito boa com a Vivian - eu inclusive disse para ela que havia sentido "saudades" (risos).

E ai para minha 'depressão' ela me lembrou que a clinica vai fechar para as festas (o que é lógico), minha última sessão é dia 23/12 e depois só em Janeiro de 2009 (acho que dia 08/01). Pensa em uma pessoa 'sozinha' por todo esse tempo!? Ninguém merece... (risos). Então vamos ao que interessa de verdade, a sessão:

Nós falamos sobre as reflexões e mudanças que ocorreram desde a última sessão que ocorreu dia 13/11, continuo pensando bastante em tudo que 'discutimos' lá e está sendo muito bacana essa auto analise - mas tendo um suporte, alguém imparcial, lógica e tal é bem melhor. A descoberta do meu "eu" é algo muito importante e penso que é o motivo principal para minha ida ao psicólogo.

Algo que eu percebi claramente é como 'sou' contraditória. No sentido que minhas palavras diferem muito das minhas ações, por exemplo: eu sempre disse que não me importo com a opinião alheia, me visto como quero, ou coisas do gênero e quem não gostar paciência, mas durante nossas conversas notei que no fundo eu sempre busco a aceitação das pessoas, mesmo que seja de pequenos grupos. Isso também se reflete no que chamo de personalidade 'fraca' e a Vivian denomina de personalidade 'frágil' por eu sempre "pegar" características e manias alheias de forma exagerada, no sentido de perder minha própria personalidade.

Outra exemplo que deixa bem claro é que eu sempre disse e continuo dizendo que não sou vaidosa, mas me incomoda o fato de estar imensamente gorda (quase 40kg acima do meu peso). Não quero continuar assim, e sim tem a ver com minha saúde mas no fundo é vaidade sim, que mulher gosta de se olhar no espelho e ver essa imagem? Sempre penso que a qualquer momento o Kim poderia/pode procurar alguém mais bonita com o corpo no lugar.

Falamos sobre minha “feminilidade” algo bem importante porque uma das primeiras coisas que disse para ela foi sobre como sou um “menino”. E bem, eu melhorei muito esse meu lado depois que Yuri nasceu e chegamos em um consenso na última sessão, que afinal de contas ‘ser mãe’ é algo feminino, de mulher mesmo… Parece patético dizer isso, mas bem foi interessante essa parte da conversa.

Agora então chegamos na parte central da sessão, chegamos a duas conclusões muito importantes que assim que eu digerir podem mudar completamente a minha vida:

1. eu tenho ‘problemas’ em me focar realmente em algo (no sentido de me concentrar) – acho que consigo fazer milhões de coisas ao mesmo tempo e no fim não faço nada;
2. não sei lidar com a frustração e com isso encontro problemas ao invés de soluções;

Uma outra coisa que não foi uma conclusão, mas que também está me fazendo pensar é sobre alguns ‘rótulos’ que eu coloquei ou que colocaram em mim e eu incorporei, como por exemplo:

1. sobre ser 8 ou 80, sempre ouvi isso das pessoas e eu uso isso na minha vida… Alias, algo que também concluímos é que o meu real “problema” é a falta de equilíbrio. Eu sou totalmente desequilibrada, não no sentido de ser ‘louca’ mas que minha vida não é linear, não tem fases assim, é sempre no alto ou no baixo (8 ou 80) motivo pelo qual pensei que fosse bipolar ou algo do tipo, a Vivian está descartando essa possibilidade já.
2. sobre ser perfeccionista, bem agora pensando bem eu acho que não sou, apesar de gostar das coisas organizadas e quando possível eu me esforço para tal, enfim …

Acontece que tudo isso, faz com que eu me cobre demais e eu não chego nem perto do que eu almejo e ai vem a frustração e então é um ciclo vicioso. Sendo assim, ela me passou um ‘exercício’ que é descobrir meus limites, em tudo na vida, como mãe, nos estudos, e etc …

Porque nos estudos por exemplo, eu já sento pensando que tenho 30 mil páginas para ler e fico me pressionando, e ai vou perdendo o foco, e ai fico frustrada e enfim. Ciclo vicioso. Sendo bem sincera ainda não tentei esse exercício, preciso me liberar dessa eterna cobrança de ser perfeita, ‘a melhor’ eu vivo dizendo para não pressionar senão não rola, mas eu me pressiono o tempo todo.

Então é isso. Esse post ficou imenso, mas decidi expor tudo assim. E depois vou detalhar, destrinchar. Vamos ver como será a sessão amanhã

Bem. Enough.